segunda-feira, 22 de agosto de 2011

MANIFESTO CARPOFÁGICO (quando a vida ganha sentido pelo amor)


O fruto do Espírito é “o amor” (5.22a). Devemos separar para Deus um sentimento puro de amor, uma espécie de entrega completa e incondicional, que serve como o motor a nos impulsionar para a vida religiosa. Não falo aqui de uma “paixão” por Jesus (que é o mais recente neologismo para o anelo cristão de intimidade com Deus). Uma paixão pode ser saciada, mas o amor, não! Ele é mais exigente. Espera um convívio, uma relação duradoura (no caso de Deus, uma relação eterna). Não é à toa que Paulo tenha afirmado que três sentimentos
devem permanecer: a fé, a esperança e o amor.
Mas, continua, “o maior destes é o amor” (1Co 13.13). Quem manifesta o fruto do amor reconhece que antes de amar a Deus, ele nos amou primeiro. Paulo coloca o amor como a base para todos os outros dons listados em Efésios 5.